quarta-feira, 29 de abril de 2015

Para aprender o novo, é essencial desaprender o velho.

Certo dia, num mosteiro, com a morte
do guardião, foi preciso encontrar um
substituto. O mestre (monge superior)
convocou, então, todos os discípulos
para descobrir quem seria o novo
sentinela.
O mestre, com muita tranqüilidade,
falou:
- Assumirá o posto o monge que
conseguir resolver primeiro o
problema que eu vou apresentar.
Então ele colocou uma mesinha
magnífica no centro da enorme sala
em que estavam reunidos e, em cima
dela, pôs um vaso de porcelana muito
raro, com uma rosa amarela de
extraordinária beleza a enfeitá-lo. E
disse apenas:
- Aqui está o problema!
Todos ficaram olhando a cena: o vaso
belíssimo, de valor inestimável, com a
maravilhosa flor ao centro! O que
representaria? O que fazer? Qual o
enigma?
Nesse instante, um dos discípulos
sacou uma espada, olhou o mestre, os
companheiros, dirigiu-se ao centro da
sala e... ZAPT! Destruiu tudo, com um
só golpe.
Tão logo o discípulo retornou a seu
lugar, o mestre disse:
- Você é o novo guardião. Não importa
que o problema seja algo lindíssimo.
Se for um problema, precisa ser
eliminado.
Um problema é um problema, mesmo
que se trate de uma mulher
sensacional, um homem maravilhoso
ou um grande amor que se acabou.
Por mais lindo que seja ou tenha sido,
se não existir mais sentido para ele
em sua vida, deve ser suprimido.
Muitas pessoas carregam a vida
inteira o peso de coisas que foram
importantes no passado, mas que hoje
somente ocupam espaço - um lugar
indispensável para criar a vida.
Os orientais dizem:
"Para você beber vinho numa taça
cheia de chá, é necessário primeiro
jogar fora o chá para, então, beber o
vinho."
Ou seja, para aprender o novo, é
essencial desaprender o velho.
Limpe a sua vida, comece pelas
gavetas, armários até chegar às
pessoas do passado que não fazem
mais sentido estar ocupando espaço
em sua mente. Vai ficar mais fácil ser
feliz.

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